sábado, 25 de julho de 2009

Nucleossíntese e Evolução Química das Galáxias. De onde, como e quando, vieram os elementos químicos constituintes da Terra?

Resumo: A distribuição dos elementos no cosmos é uma poderosa ferramenta para estudar: o "Big Bang", a densidade da "baryonic matter", a nucleossíntese e a formação e evolução de estrelas e galáxias. Abrangendo muitos temas em astrofísica e cosmologia, este livro, escrito por um pioneiro da área, proporciona uma lúcida e abrangente introdução para o tema da evolução químico-galática. Esta nova edição atualizada, inclui os resultados de recentes missões espaciais, incluindo WMAP e FUSE, e novos materiais em abundância nas populações estrelares, análise de nebulosas, anomalias isotópicas meteórica, e abundância de análise por raios X de gases. Derivações simples são apresentados para os principais resultados, juntamente com problemas e sugestões úteis à solução, permitindo que os alunos desenvolvam uma compreensão dos resultados de modelos numéricos e de observações reais. Este livro é adequado para estudos avançados de graduação e pós-graduação, mas também serve como uma visão competente e complementar para investigadores profissionais e cientistas.

Comentário: O conhecimento a respeito da geração, evolução e hospedagem dos elementos químicos na galáxia, e mais precisamente no sistema solar, é passo necessário para à compreensão da distribuição elementar da Terra.

domingo, 19 de julho de 2009

40 anos da aterrizagem do homem na Lua. Missão Apollo 11 (20 de Julho de 1969)

Em 20 de Julho de 1969, o ser humano representado pelos astronautas Neil Armstrong, Michael Collins e "Buzz" Aldrin, da Missão Apollo 11, chegaram a Lua. O Comandante Neil Armstrong foi o primeiro a tocar a superfície lunar. O lançamento foi realizado a partir do foguete Saturn V, no Kennedy Space Center, na Florida (USA) em 16 de Julho de 1969 as 9:32 da manhã.

Tripulação Apollo 11:
Neil Alden Armstrong (Comandante) - Módulo Lunar e 1° a pisar na lua
Edwin Eugene "Buzz" Aldrin Jr. - Módulo Lunar e 2° a pisar na Lua
Michael Collins - Modulo de Comando e Serviço (não desceu até a Lu
a)


Mapa de Locais Visitados pelas Missões



(Galeria de Fotos - Portal G1)


História & Geologia:
Com uma Geologia singular, e formada por materiais ejetados da Terra à aproximadamente 4,5 bilhões de anos atrás, simplificadamente a Lua é composta por rochas do tipo: anortosito e basalto. Indagação consequente de análise dos 385 Kg de amostras coletadas em todo o período das Missões Apollo.

(Crédito: Ciência HXS UOL)


(Rochas Lunares)
(Arquivo Histórico da Nasa)
(NASA MOON)
(Google Moon)

Brinde:
Um clássico do cinema que aborda o tema com muito realismo.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Novo Buraco Negro Fora do Centro da Galáxia

Programa Pesquisa Brasil destaca comprovação da existência de buraco negro na galáxia M 94 feita por grupo brasileiro (The Sloan Digital Sky Survey - SDSS)



Agência Fapesp

A galáxia M 94, na constelação dos Cães Caçadores, há décadas instiga a curiosidade de astrônomos e astrofísicos. A região central da galáxia emite uma luz diferente da produzida pelas estrelas, mas muito intensa. Esse tipo de brilho costuma indicar a presença de um gigantesco buraco negro, mas até agora não havia sido encontrada a menor evidência dessa existência. Depois de quase três anos analisando imagens obtidas com um dos maiores telescópios ópticos em terra – o Gemini Norte, instalado nas montanhas de Mauna Kea, no Havaí –, o astrofísico brasileiro João Steiner finalmente obteve provas inequívocas de que a M 94 abriga de fato um buraco negro voraz, um dos mais próximos do Sistema Solar. Em entrevista ao programa de rádio Pesquisa Brasil do próximo fim de semana, Steiner, professor titular do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Astrofísica, detalha o método inovador que sua equipe usou para encontrar evidências do buraco negro. O Pesquisa Brasil vai ao ar todos os sábado às 11h da manhã e às 20h, e no domingo às 8h da manhã, pela rádio Eldorado AM (700 KHz) ou pelo site.


Reportagem do Prof. Dr. João Steiner (Diretor do Instituto de Estudos Avançados - IEA, da USP) sobre as mais novas descobertas da astronomia brasileira
Conhecido internacionalmente por ter coordenado a construção do telescópio SOAR (Southern Astrophysical Researche Telescope), localizado nos Andes chilenos, o astrofísico João Steiner revela a descoberta inédita de um buraco negro fora do centro da galáxia e discutiu com outros cientistas o futuro da astronomia e astrofísica brasileiras no programa Univesp TV, na última terça-feira (14/7), às 23h10, na TV Cultura. Steiner também explicou durante o programa as principais características dos buracos negros, desde as suas diferenças e o que se consegue visualizar pelos telescópios. ‘‘A gente não vê o buraco negro, nós vemos o efeito dele em sua vizinhança, nesse disco de matéria em torno dele, que é muito aquecido e por isso emite uma radiação. É isso o que conseguimos ver’’, explica. Se a ciência ainda não consegue explicar do que são compostos 96% do universo, já se sabe muita coisa sobre os buracos negros, as estrelas, os planetas, as galáxias e a velocidade com que o universo se expande. Inaugurado esse ano, o telescópio SOAR gera grande expectativa aos astrofísicos, que esperam ver surpresas nessa área repleta de tantos mistérios. Já sobre o início de sua carreira, Steiner revela: ‘‘Eu decidi fazer astrofísica porque estava fazendo graduação em física e como sempre achei que o maior laboratório do mundo é o universo, usá-lo como meu laboratório era um desafio muito grande, uma ideia muito boa’’. Ele também fala sobre a maior surpresa de sua carreira: “Eu acredito que a maior, desde que me tornei astrofísico, foi a descoberta da energia escura, algo totalmente inesperado’’, diz. O debate realizado, compõe a série de programas Cientistas do Brasil, apresentado por Ederson Granetto e mediado por Mônica Teixeira, da Univesp.
Univesp TV: canal di­gital, iniciativa da Se­cretaria de Ensino Superior do Estado de São Paulo, em parceria com a Funda­ção Padre Anchieta, Unesp, USP e Unicamp. (Grupo - TV Cultura)

Produção Eficaz de Hidrogênio por Laser. Será a solução energética para uma sociedade racional?

Cientistas italianos usam lasers para obter hidrogênio a partir de água sob alta pressão,
em método que pode ajudar na produção de combustível limpo

Um grupo de pesquisadores italianos acaba de demonstrar o uso de lasers para produzir hidrogênio a partir de água sob alta pressão. Segundo os autores, o processo tem potencial para a produção de hidrogênio que pode ser usado como combustível. O estudo será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Roberto Bini, do Laboratório Europeu de Espectroscopia Não-linear, em Florença, e colegas estudaram misturas gasosas e usaram espectroscopia – método para análise de substâncias baseado na interpretação de seus espectros de emissão ou absorção de radiações eletromagnéticas – para identificar as moléculas resultantes do uso do laser. Sozinhos, tanto o monóxido de carbono como o nitrogênio são virtualmente inertes. Mas a adição de água, seguida por irradiação sob pressão de 1.000 atmosferas, resulta na produção de hidrogênio gasoso e de outras moléculas. De acordo com os autores do estudo, os lasers quebraram a água em hidrogênio e radicais hidroxila (presentes nas bases ou hidróxidos) e esses radicais livres catalisaram outras reações. “Radicais hidroxila, produzidos pela fotodissociação de moléculas de água por radiação próximo à ultravioleta, em temperatura ambiente e pressões de alguns décimos de 1 gigapascal, podem ser usados com sucesso para promover reações químicas em misturas de água com monóxido de carbono ou hidrogênio”, descreveram. A água, por si só, também não se dissocia em hidrogênio e oxigênio, provavelmente porque os radicais se recombinam muito rapidamente. Com a fotoativação das reações por meio dos lasers, as condições de pressão exigidas não são mais tão altas a ponto de serem inviáveis. “A detecção de hidrogênio molecular entre os produtos da reação é de particular relevância. Além das implicações em química fundamental, as condições de leve pressão e irradiação, a eficiência do processo e a natureza dos reagentes e das moléculas produzidas sugerem aplicações em síntese”, apontaram. Os autores destacam que a irradiação pressurizada em reatores de grande volume poderá ser usada para processos químicos sustentáveis, entre os quais a geração de hidrogênio para uso como combustível. O artigo High pressure photodissociation of water: a tool for hydrogen synthesis and fundamental chemistry, de Roberto Bini e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Viva o "Rock'in Roll", no seu dia internacional: 13 de Julho

from VisualRP after Mr. Bud Guy

Chamadas & Comentários

(Território Terra)
(Portal do Rock)
(Vitrola News)
(VisualRP)
(Live Aid)
(Kiss FM)

Evento: comemoração do dia internacional do Rock, na fnac do Shopping D. Pedro, as 19h, com lançamento do 1° Single do SuperOverDrive, que tambémn está disponível para free-download no site oficial.

Brinde: e para fazer juz a data, um clássico de 1967 (The Piper at The Gates of Dawn), o primeiro album do Pink Floyd, na época liderado pelo gênio Syd Barrett. A maioria das composições deste ambum são de Syd Barrett, que também criou o nome do Pink Floyd . Veja detalhes (Disco & Banda).

The Piper at The Gates of Dawn
A Banda:
Syd Barrett: guitarras, vocais, design da parte de trás da capa do LP
Roger Waters: baixo, vocais
Richard Wright: órgão, piano, órgão Farfisa, sintetizador, violoncelo, vocais
Nick Mason: bateria, percussão

O Disco:

Tracks Side One
1 - Astronomy Domine (comp.: Barrett / voc.: Wright & Barrett) - 4:12
2 - Lucifer Sam (comp. & voc.: Barrett) - 3:07
3 - Matilda Mother (comp.: Barrett / voc.: Wright & Barrett) - 3:03
4 - Flaming (comp. & voc.: Barrett) - 2:46
5 - Pow R. Toc H. (comp.: Mason, Wright, Waters & Barrett / voc.: Waters & Barrett) - 4:26
6 - Take Up Thy Stethoscope and Walk (comp.: Waters / voc.: Waters & Barrett) - 3:05


Tracks Side Two
1 - Interstellar Overdrive (comp.: Barrett, Mason, Waters & Wright / instrum.) – 9:41
2 - The Gnome (comp. & voc.: Barrett) – 2:13
3 - Chapter 24 (comp. & voc.: Barrett) – 3:42
4 - The Scarecrow (comp. & voc.: Barrett) – 2:11
5 - Bike (comp. & voc.: Barrett) – 3:21


(Downloads:A,B,C)
(pw - kennystabler)

sábado, 11 de julho de 2009

Granitogênese

Abstract: As rochas graníticas são um componente importante da crosta continental. Os volumosos e complexos problemas a respeito da origem destas rochas, têm confrontado geólogos a mais de 200 anos, e no entanto, ainda configurão grandes desafios na atualidade. Idéias atuais sobre a formação de granitos, envolvem fatores como: menor fusão crustal, segregação, ascenção (como diques ou diapiros) e colocação na crosta superior....(continued in preparation)

Referência:
Chen G-N & Grapes R. 2007. Granite Genesis: In-Situ Melting and Crustal Evolution. Springer. 278p.


Guitar Speaker (Quando uma Guitarra Conversa)


"This is Rock'in Roll"

sábado, 4 de julho de 2009

"Geração Simultânea de Crosta Arqueana e Raízes Subcratônicas, por Tectônica Vertical "



Abstract: Cratóns Arqueanos são caracterizadas por cinturões "Granito-Greenstone," pelos abundantes tonalites, trondhjemitos, e granodioritos (TTGs), e pela presença de um forte e dinâmico manto "litosférico-subcratônico" (SCLM). Individualmente, os mecanismos para a sua formação continuam controversos, e juntos eles não fornecem qualquer imagem clara do estilo tectônico prevalente durante o Hadeano tardio e Arqueano recente. Após as observações anteriores de estruturas tipo domo-e-quilha em terrenos "Granito-Greenstone," semelhantes a diapiros de sal, apresentamos cálculos numéricos que mostram que os regimes térmicos do pré-Arqueano ao Mesoarqueano, em vulcanismo máfico a ultramáfico sobrejacente ao embasamento félsico, iriam cair diapiricamente em valores inferiores em 10 Ma, deslocando tanto quanto 60% das vulcânicas para a crosta inferior. Isso sugere que o diapirismo pode ter dominado a tectônica crustal do Hadeano e do Eo-Arqueano. Além disso, repetidos ciclos de vulcanismo bimodal e reciclagem crustal por diapirismo forneceu mecanismos para elaboração dos TTGs, deixando um “resistato” que contribui para o SCLM de cima. Este "tectonismo diapírico" declinou após o resfriamento da Terra, e assim a tectônica de placas tornou-se o paradigma dominante.
Keywords: Archean Cratons,
TTG's, "Dome-and-Keel", Diapirism, "Subcratonic Lithospheric Mantle" (SCLM)
Referência de Autoria:
Robin C.M.I. & Bailey R.C. 2009. Simultaneous generation of Archean crust and subcratonic roots by vertical tectonics. Geology, 37(6):523-526. (link)

Comentário: interessante o fato de existir um exemplo clássico e correlato deste modelo no Brasil, que é o caso do Complexo Bação no Quadrilátero Ferrífero, publicado na Nature 17 anos antes.
Referência: Marshak S., Alkmim F.F., Jordt-Evangelista H. 1992. Proterozoic crustal extension and the generation of dome-and-keel structure in an Archaean granite–greenstone terrane. Nature, 357(6378):491-493

Opnião: Será que assim como a "Lamarquismo" (1809 - Jean-Baptiste de Lamarck), desacreditado por quase dois séculos, por consequência da "Teoria de Darwin" (1859), a "Teoria do Geossinclinal" (1951 - K. Marshall, 1965 - J. Auboin - "Tectônica Verticalista"), atualmente considerada um conceito obsoleto por conta da Tectônica de Placas (1915 - Alfred Wegener), que tardou aproximados 70-80 anos, para ser absorvida pela acadêmia, esta voltando?

O certo é, não há dogma natural, dogmas são atributos artificiais (humanos). A natureza é "fuzzificada", não polar como o raciocínio humano vem demosntrando. Nunca poderá ser explicada por um único modelo. Mas a realidade poderá ser aproximada com a reunião de todos os modelos já gerado, esta é a ciência do século XXI, a ciência da simulação matemática, da "Alquimia Moderna" como os Físicos tem gostado de chamar. A propósito um determinado modelo é em parte gerado pela vaidade, mesmo que no bom sentido. Estes tradicionais modelos, necessitam de artificiais congelamentos do tempo para o desenvolvimento, daí uma de suas limitações. Então fica evidênte que estes dogmas ,acidentalmente criados pela acadêmia, só prejudicam a evolução do conhecimento científico.

Frases: "Jamais a parte vai ter conhecimento do todo". "A complexidade é simples, e a simplicidade é complexa"


Folk for Geologists


Escute as principais faixas da banda somente acessando o site.
Free Download New Track:
A Sunday Smile
Vale a pena !!!

Beirute

Ou mais ainda !!!!!